Sudoeste TMN: reportagem e fotos do 1º dia, 4 de agosto
21h15 - O palco secundário abriu esta noite com a atuação da londrina Andreya Triana , concerto ao qual chegámos já mesmo no final, ainda a tempo de ouvir os últimos momentos de uma versão de "Sweet Dreams (Are Made of This)", dos Eurythmics. O pouco, mas entusiasta, público que se concentrou mesmo frente ao palco pediu mais e a cantora acedeu, regressando para um curto encore, composto por mais uma versão: "Grandma's Hands", de Bill Withers, dedicada a todas as avós do planeta. Descalça, de cabelo ao vento e com uma voz de bagaço a fazer lembrar uma Amy Winehouse menos expressiva, Triana deixou-se conquistar pela simpatia do público, desejando um "bom festival" a todos antes de sair.
O senhor que se seguiu foi Jamie Woon , que entrou em palco com um ligeiro atraso para apresentar Mirrorwriting , o disco de estreia editado no início deste ano. Mas quem esperava ouvir uma representação fiel do registo de estúdio, rapidamente percebeu que o senhor ia trocar as voltas. A abrir, o músico atacou "Wayfaring Stranger", tema de 2007 que o apresentou ao mundo. Sozinho em palco, apoiado na sobreposição da sua própria voz e num beatboxing pouco inspirado, Woon mostrou-se, descontraidamente desconfortável a tentar disfarçar a timidez, com pouca vontade de sair de um registo pálido e pouco eficaz, que, com certeza, que dará muito mais prazer que ao público que se deslocou ali para o ver - a meio do concerto era em número considerável.
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